Quem é da malta, está bem!
Bem poderia ser o lema deste agrupamento de pessoas que se aglomeram num território, com larga e privilegiada costa marítima, no sudoeste da Europa. Conjunto de pessoas esse que sempre coabitou com o estranho hábito de se enganar mutuamente, com o benefício apenas de alguns, poucos e prejuízo de alguns, muitos. E, nesse jogo de ter e tirar, há os que conseguem subverter as regras do jogo e de culpados passar a exemplos, de bandidos a mártires adorados! Saem à rua e são adorados por bandos de pessoas histéricas e irracionais que ambicionam serem da sua laia, do seu grupo, da sua quadrilha de impunes exemplares e ou de como "se sobe na vida a pulso, com trabalho e dedicação".
Trabalho, sim, dedicação, sem dúvida, mas com muita corrupção; ressalvo, básica e fundamentalmente corrupção! Só assim compreendo que nem os tribunais lhes deitem a mão e que continuem num paredeiro que todos sabem, habitando as mansões que construíram com o que nunca foi deles, na vida imaculada que demonstram nas revistas do social, com páginas repletas de semelhantes igualmente exemplares e imaculados que todos ambicionam, invejam e querem, um dia, ser.
No final da leitura, arrancamos as páginas, forramos o caixote do lixo com elas, deitamos os restos de comer lá dentro e despejamos tudo no contentor. Lá se foi o exemplo! A vida continuará como sempre, amanhã uma nova impressão, um novo caixote, um novo forro, mas os personagens de sempre. Que desinteressante...
terça-feira, 31 de março de 2009
No país do Felgueira Torres Valentim da Costa Azevedo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário