quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mundial de futebol, futebol, mundial (indexa google, indexa)

Sei que o que está na ordem do dia é o Mundial de Futebol, os craques, as bolas e tudo o que gira à volta disso, mas eu sou contra corrente, não vou escrever sobre futebol (até que por mim acabava-se com o futebol, mas adiante).

Já que me vão ao bolso, enquanto contribuinte, prefiro pagar uma maternidade ou um SAP – Serviço de Atendimento Permanente – abertos em Freixo de Espada a Cinta, independentemente do número de utentes e todas as justificações que nos deram para os encerramentos, do que ter salvo o BPN – Banco Português de Negócios – mas ninguém me perguntou, escolhi "à força".

Lisboa Cidade

Hospital de S. José
Hospital de Sta. Maria
Hospital S. Francisco Xavier
Hospital Curry Cabral
Hospital de Sta. Marta
Hospital Pulido Valente
Hospital Egas Moniz
etc.

Grande Lisboa

Hospital Conde Castro Guimarães – Cascais
Hospital de Sta. Cruz – Carnaxide
Hospital de S. Bernardo – Setúbal
Hospital Fernando Fonseca – Amadora
Hospital Garcia de Horta – Almada
Hospital Nossa Senhora do Rosário – Barreiro

Mas mora assim tanta gente em Lisboa? Na Cidade de Lisboa? Qual o critério utilizado, na distribuição dos cuidados primários de saúde? Distância? Densidade populacional? Acessos rodoviários? Rendimento per capita?

Pampilhosa da Serra só tem SAP 3 dias por semana. Nos restantes os utentes terão que se deslocar – com que meios? – para Arganil, percorrendo uma distância cerca de "apenas" 30 quilómetros.

30 quilómetros, por exemplo do Seixal a Lisboa, percorrem-se em 10 / 15 minutos. 30 quilómetros, de Pampilhosa da Serra a Arganil, percorrem-se em 60 / 90 minutos (sim, 1 hora / 1 hora e meia).

Critérios...

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