Nunca pensei.
Dizia sempre que o Inverno ou Verão me era completamente indiferente, que a chuva e o frio eram necessários e essas balelas, mas dou por mim, hoje em dia, a pensar no Verão, na praia, no calor do sol abrasador, quando o frio mais aperta.
Desconfio dos sábios que nos falam do aquecimento global. Tenho razões, acho eu. Façam uma retrospectiva pelos anos mais recentes e digam-me o último Verão que tivemos com 40 graus, como acontecia quando era criança. Eu digo-vos: 2005. Daí em diante temos tido Verões amenos, agradáveis, igualmente calorosos mas nada mais. O abrasador que se sentia sempre e que contribuía para o alastrar interminável de fogos florestais, desapareceu. Bom para os governos que se vangloriam do sucesso dos seus planos de prevenção e investimento na área de combate aos mesmos. Que tolos...
Pelo contrário os Invernos têm sido cada vez mais rigorosos, com frio, muito frio, fazendo até nevar em Lisboa. Coisa que em 25 anos de vida, nunca tinha visto acontecer. Perdemos a chuva ininterrupta, como era sistema, dias a fio, semanas sem fim, mas frio, julgo, temos muito mais. Talvez daí a minha afeição cada vez maior ao Verão; mais ameno, contrapondo com uns Invernos mais rigorosos e cinzentos. Difíceis de superar.
1 comentários:
o que tu precisas e de um bom casaco: uma samarra a alentejana! um cha quente e uma boa companhia!! ;)
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