Fugimos parados, juntos, os dois, eu aqui e tu aí,
Num sítio nosso, familiar, sem saber reconhecer,
Aquele prazer de estarmos juntos, de novo, eu aqui, tu pr’aí...
Crê: custa-me já falar. Custa-me muito mais escrever.
Custa-me tanto querer-te, tão fortemente, já sem te querer!
Renego-te e desejo-te sempre aqui, encostada a mim,
Por mim e em mim. Sentir o teu calor e tremer,
Derreter, sonhar que seja a realidade assim, sempre assim,
Como sonhado, como ansiado, como eu a vi, vivi,
E eu, senti.
O desejo forte do reencontro, sempre, persegue-nos e alimenta,
A nossa alma, o nosso ser, a nossa vontade,
Mesmo antes de nos separamos, de novo e outra vez,
Devagar, lentamente, que reduzir a nada o que se fez,
É desumano e triste, como o mundo que nos sustenta.
Não, recuso afirmar que a distância em nós, não é verdade,
Assim me obriga o teu calor, de teu passou a meu e me acalenta,
De mim para ti, de nós para todos, de forma pura, isenta,
Mostrar aquilo que somos e temos, nosso, com vaidade,
Eu, de ti.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
O tempo, passa
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