segunda-feira, 13 de julho de 2009

Perpetuum Jazzile - Rains down in Africa

Get Flash to see this player.
Carreguem no play, depois no pause e deixem carregar um pouco, para ouvirem sem interrupções...

Vale muito a pena!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Inversão de valores

Já muito ouvi falar, li, ouvi, sobre a inversão de valores. Passou-me um pouco ao lado, confesso. Concordei, claro, mas pouco me importou naquela altura, o impacto que isso estava a ter. Agora também pouco me importa, enquanto indivíduo singular, mas começa-me a preocupar um pouco mais, enquanto membro de uma sociedade.

Devido às recentes eleições para o meu Sport Lisboa e Benfica, vulgo SLB, dei por mim a seguir mais ou menos atentamente, o desenrolar de todo o não pacífico e pouco claro processo. Parece que já é hábito ser assim, qualquer processo democraticamente acessível, em Portugal... Durante esse processo, no meio de tantas outras leituras, leio qualquer coisa relacionada com uma agência de comunicação e imagem que estava a acessorar a campanha do Luís Filipe Vieira (FLV).

Não me preocupa que possam pensar que sou fundamentalista ou tão pouco que não tenho qualquer razão, mas, se estas pessoas precisam de alguém para lhes fazer um perfil favorável, não serão uns charlatães do pior? As pessoas fazem-se pelo que são, não pelo que dizem que são ou pelo que alguém diz delas... Eu penso assim!

Generalizando isto a quase todos os sectores (já ouvi boatos de campanhas deste tipo, dentro de grandes empresas, para concorrer a determinados cargos de gestão), não estaremos nós a “votar” em gente inadequada? Naqueles que vendem melhor a banha da cobra? Não seria desejável o oposto? Escolher quem melhores valores e condições tem para determinada tarefa?

Não, não sou diferente ou melhor que ninguém (há quem fique com esta ideia ao ler estas linhas que por aqui vou escrevendo) e acabo por ir na mesma onda; ouvir e aceitar sempre foi e será mais fácil que pensar, escolher e acertar. Se todos acabarmos por escolher o mesmo, por facilidade, por comodidade, o "menos mau" torna-se "o certo". Se ninguém falhar, se ninguém (sobre)sair das massas, não há chatices, confronto (de ideias e valores), stress... E quem não quer uma vida sossegada, sem sobressaltos?

Na hora de escolher, sempre que me dão essa oportunidade, tento no entanto lembrar-me sempre disto. Como qualquer um de nós quando arrisca uma alternativa, uma escolha, falho algumas vezes, acerto outras e fico indeciso na maior parte delas.

Estas campanhas, só ajudam à confusão... Será isso que pretendem ou será esclarecer?