terça-feira, 1 de abril de 2008

Gosto de ti! Graças a ti!

Gosto de ti!

Tu passas e eu não fico indiferente. Vejo-te e sinto o que posso chamar de fogo aparvalhado da paixão adolescente e forte que já há muito não sentia. Não consigo resistir às tuas curvas a passarem à minha frente. Não dá. É inevitável sentir um baque forte no peito quando te vejo, quando te pressinto. Ou imagino que ali estás ou vais estar ou que costumas por ali estar.

Sinto-me bem só de pensar que te poderei ver. Chova, faça sol ou seja de que maneira for a ansiedade é sempre grande. Os meus minutos que abarcam as horas dos homens. A expectativa, a vontade de ficar ali, só porque sim, porque sei que por ali vais estar mais tarde ou mais cedo. Só de imaginar a tua sombra ao meu alcance.

O teu nome inspira-me como me inspirou o da primeira menina que me apaixonei. Há muitos anos atrás. Éramos crianças. Eu e ela, a menina. E tu? Por certo que sim. Não te conhecia. Já devias ser maravilhosa como o és hoje. Ou conhecia-te?

Marta.

Lembro-me da menina, linda, de totós como me lembro agora de ti. Melhor de ti agora, confesso. Não é por acaso. És a culpada. Mais nítida. Mais... mulher. Mais... “minha”. Como me apetecia agora abraçar-te. Ver-te. Ter-te para mim. Sentir-te. Cheirar-te. Admirar-te. Conhecer-te de fio a pavio. Ou seria de lés a lés? Pfiuuuuu

Pode ser um sonho. Pois pode. E, por agora, deve. Pode vir a ser realidade. Também. Pode ser. Talvez. Mas não me deixas de perturbar por isso. Pela incerteza de saber que poderá ser nunca. Nada, nem um pouco. Continuo a gostar de ti. A sentir o fogo que me ateias, quando passas. Ou imagino que vais passar. Ou passaste e eu estava por perto.

Não me importo. Até lá, sonho. Isso vai-me bastando. Até um dia. Àquele dia.

Meu Deus, como me consegues perturbar! Tiveste esse dom. Tens. Sabias? Será que irás saber? Caramba, gosto de me sentir assim. Aparvalhado. Descompassado. Desconcentrado. Embasbacado. Apaixonado. Adolescente.

Graças a ti!

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